“Quando o grito da alma encontra a voz de Deus, nasce uma vocação.”
🌟 Quando o coração diz “sim”
Em 1981, aos 19 anos, depois de muito caminhar, errar, recomeçar e se reencontrar com Deus, ele escolheu seguir o caminho do sacerdócio. Foi assim que nasceu Padre Léo, com sua fé vibrante, seu jeito único de pregar e um testemunho que ainda hoje toca corações.
Algumas decisões mudam toda a nossa vida. E nem sempre são fáceis. Elas costumam nascer no meio da dor, da dúvida, ou daquelas noites em que a gente se pergunta: “O que eu vim fazer aqui?” Foi numa dessas fases, cheia de conflitos e buscas, que o jovem Tarcísio Gonçalves Pereira disse um “sim” que transformaria não só a vida dele, mas a de milhares.
🙏 Padre Léo: uma vocação que nasceu da luta
A decisão de Tarcísio — ou melhor, Padre Léo — não caiu do céu num dia calmo. Ela foi amadurecendo com o tempo. Desde pequeno, ele já mostrava sinais de vocação: brincava de missa, imitava padres, organizava grupos de oração mesmo sendo adolescente.
Mas a vida também o levou por outros caminhos. Trabalhou em fábrica, namorou, conviveu com más influências, enfrentou o uso de drogas. Tudo isso o marcou. Tudo isso fez parte do processo. A fé que cresceu dentro dele não foi de vitrine, mas de chão, de queda, de superação.
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💔 Deixar tudo para seguir a missão do sacerdócio
Escolher ser padre significou, para ele, romper com muitas coisas. Ele terminou um namoro sério, com uma moça com quem planejava se casar. Os dois se amavam. Mas ele entendeu que o amor por Deus, naquele momento, era maior.
“Ela chorava, mas eu também. Não por falta de amor, mas porque o amor que eu sentia por ela não era maior que o amor que eu comecei a sentir por Deus.” – dizia ele em suas pregações.
Essa decisão revela muito do seu coração: sensível, firme e obediente à voz de Deus. Também deixou o emprego e a vida segura que levava. Abriu mão da rotina, do salário fixo, e entrou de corpo e alma em um novo caminho. Era a missão batendo na porta.
🚭 Um passo por vez, com muita perseverança
Em 1981, ele também resolveu cortar os últimos laços com os vícios. Já vinha se afastando das drogas, mas ainda enfrentava dificuldades. O cigarro, por exemplo, foi um companheiro teimoso. E mesmo depois de entrar no seminário, ele lutou contra isso por muitos anos — até 1998, quando conseguiu largar de vez.
Mas sabe o que isso mostra? Que a espiritualidade verdadeira é feita de esforço. Padre Léo nunca escondeu as próprias fraquezas. Ele usava suas dores como pontes. Seu testemunho não vinha de um lugar de perfeição, mas de quem sabia exatamente o que era cair — e o que era se levantar com Deus.
🕯️ O momento do “sim”
Não existe uma data exata para aquele “sim”. Mas ele mesmo contava que, depois de um retiro, ajoelhou-se no quarto e falou com Deus:
“Senhor, eu quero ser só teu. Inteiro. Não quero mais viver pela metade.”
Foi a partir daí que ele buscou orientação espiritual, procurou os padres Dehonianos (Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus) e começou a formação. Era o início de uma nova história. A história do padre das multidões.
👪 A reação da família
Nem todo mundo entendeu logo de cara. A mãe, Dona Nazaré, ficou emocionada. Já o pai, Seu Quinzinho, demorou um pouco mais. Ele era homem do campo, quieto, e se preocupava com o futuro do filho. Mas, com o tempo, o amor e a paz que o Léo transmitia fizeram tudo ficar claro.
“Meu pai não entendeu com palavras. Mas entendeu com o meu olhar.”
A vocação também precisa de apoio — mesmo que esse apoio venha em silêncio.
🏞️ Itajubá: onde tudo começou a florescer
A decisão de ir para o seminário não apagou os laços com Itajubá. Pelo contrário, ele continuou ativo na paróquia, ajudando nos grupos de oração, nos retiros, nas formações. Foi ali que tudo começou. Ali ele viveu a dor e também a esperança.
Mais tarde, quando foi ordenado padre, fez questão de celebrar sua primeira missa em Itajubá. Era como um agradecimento ao lugar que o acolheu e que ajudou a formar o homem e o sacerdote.
✨ A missão que nasceu desse sim
A coragem de 1981 moldou tudo que veio depois. O jeito como ele falava com os jovens. A forma como acolhia quem estava ferido. O modo direto, cheio de carisma, com que pregava. Nada disso veio só do estudo — veio da superação.
Padre Léo não falava da dor de um livro. Ele falava como alguém que passou por ela e encontrou em Deus um novo começo. Sua pregação era viva. Tinha lágrima, tinha riso, tinha verdade. E é por isso que ainda hoje ela toca tanta gente.
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🔹 Principais pontos dessa história:
- O chamado de Padre Léo nasceu da dor, da luta e da busca por um sentido maior.
- Em 1981, ele deixou o namoro, o trabalho e os vícios para seguir uma nova direção.
- O apoio da família foi importante, mesmo com dúvidas no início.
- A fé e o amor por Deus foram maiores que os medos e as perdas.
- Essa decisão deu origem a uma vida de missão, acolhimento e testemunho.
💬 Conclusão: Um sim que ainda ecoa
O que aconteceu em 1981 não ficou no passado. O “sim” de Padre Léo continua vivo em cada pessoa que se emociona ouvindo suas palavras, em cada jovem acolhido, em cada vida transformada.
Ele nos mostra que a vocação não exige perfeição — mas um coração aberto. E que, às vezes, tudo começa com uma prece simples, num quarto silencioso, dizendo: “Senhor, eu quero ser só teu.”
“Vocação não é para quem nunca caiu. É para quem aprendeu a levantar-se com Deus.” — Padre Léo



