“Na escola do Coração de Jesus, Léo aprende a amar como quem cura feridas com o próprio sangue.”
🙏 Um sim que cura mais do que palavras
Há momentos na vida em que um simples “sim” muda tudo. Mas não é qualquer sim. É aquele que vem do fundo da alma, depois de muita luta, oração e entrega. Em 1984, Padre Léo votos religiosos não foi apenas um passo formal, mas uma entrega profunda ao amor de Deus. Após anos de discernimento, ele deu início à vida consagrada como Fráter Léo na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
Esse passo foi mais do que uma cerimônia bonita. Foi o começo de uma vida inteira dedicada à fé, à missão e ao amor que repara feridas.
Esse passo foi mais do que uma cerimônia bonita. Foi o começo de uma vida inteira dedicada à fé, à missão e ao amor que repara feridas.
✝️ Padre Léo Votos Religiosos e a Espiritualidade do Coração de Jesus
No dia 24 de fevereiro de 1984, após três anos de discernimento, Léo fez os votos de castidade, pobreza e obediência. Ao entrar oficialmente para os Dehonianos, ele selava uma aliança com o Coração de Jesus — um coração que ama até doer.
Essa espiritualidade caiu como uma luva em sua vida. Afinal, ele mesmo já carregava cicatrizes profundas: das drogas, da solidão, das quedas. O carisma de “reparar com amor” dava sentido a tudo isso. Era como se Deus dissesse: “Usarei tuas dores para curar outras dores.”
“Eu conheço as feridas que o pecado causa. Agora, quero ser instrumento de cura.” — Fráter Léo
📚 Formação em Brusque: estudos e missão com alegria
Como parte de sua formação religiosa, Fráter Léo foi enviado à cidade de Brusque (SC), onde iniciou os estudos de Filosofia. Naquela época, o seminário Dehoniano era um centro de intensa formação intelectual e espiritual. Ele conviveu com colegas de todo o Brasil, mergulhou nos clássicos da filosofia e, ao mesmo tempo, fortaleceu sua vida de oração, adoração e silêncio interior.
Mas Léo não era um seminarista comum.
Mesmo nos intervalos entre aulas, aproveitava cada oportunidade para conversar com os funcionários da limpeza, acolher visitantes, ajudar no coral e animar os colegas. Sua alegria era contagiante. Um professor recorda:
“Ele sabia brincar como poucos, mas quando pregava ou rezava, o ambiente mudava. Deus falava por ele.”

🗣️ Evangelizar com verdade: o dom da pregação
Durante a formação, seu carisma floresceu. Léo mergulhou na Renovação Carismática Católica. Pregava para jovens, conduzia encontros e organizava grupos de oração. Quem o ouvia, não esquecia.
Ele falava com o coração. Usava histórias reais, contava suas quedas, mostrava suas lutas. E por isso tocava as pessoas. Sua pregação não era teórica. Era viva, cheia de esperança, suor e lágrimas.
✒️ O começo da missão como escritor
Em meio a tudo isso, ele ainda encontrou tempo para escrever. Em 1984, lançou seu primeiro livro: Contatos Mediatos e Imediatos de Frei Leão. Não era famoso. Não vendeu muito. Mas foi o começo de uma linda trajetória literária.
Mais tarde, Padre Léo escreveria mais de 20 livros, lidos por milhões. Todos com o mesmo espírito: acolher, curar, levantar.
💓 Viver com o coração de Jesus: a mística encarnada
Tudo o que ele fazia era regado pela espiritualidade do Coração de Jesus:
- Um amor que acolhe sem julgar;
- Uma dor que se transforma em salvação;
- Uma presença que conforta os esquecidos.
Foi esse coração que deu forma a pregações como Feridas da Alma, Jesus Chorou, Curar as Raízes da Dor. Para ele, Jesus era aquele que amava até sangrar. E o amor verdadeiro, dizia, é aquele que permanece mesmo quando tudo dói.
“O coração de Jesus é o esconderijo de quem não tem mais para onde correr.” — Padre Léo
👣 Vida comunitária: um treino diário de humildade
Viver em comunidade religiosa é um chamado à fraternidade concreta: conviver com diferentes temperamentos, partilhar bens e obedecer aos superiores. Para alguém com personalidade forte como Léo, esse foi um desafio e um campo fértil de crescimento.
Ele mesmo dizia que a vida religiosa o ensinou a “calçar a sandália do outro” e a ouvir mais do que falar. Um de seus confrades conta:
“Às vezes ele queria impor a ideia dele, mas voltava depois, mais calmo, mais aberto.” — Confrade da época
Esse processo de quebra do ego para moldar o coração seria fundamental para que, mais tarde, ele se tornasse formador de outros homens quebrados pela vida.
Essa humildade lapidada no convívio fraterno o prepararia para acolher tantos que viriam depois: jovens perdidos, dependentes, pais cansados, filhos quebrados.
✨ O voto que moldou sua missão
Para Padre Léo, os votos religiosos não foi um rito qualquer. Foi entregar o coração inteiro. E foi isso que Fráter Léo fez em 1984:
“Senhor, tudo é Teu. Até as minhas feridas. Usa-me como quiseres.”
Esse sim foi repetido em cada gesto, em cada palavra, em cada pregação. Ele viveu como consagrado — não por obrigação, mas por amor. Amor a Deus. Amor ao povo. Amor à missão.
📍 Impacto desse ano na caminhada de fé
O que começou com uma profissão religiosa virou uma vida inteira de fé, carisma e acolhimento. Os frutos desse sim estão até hoje espalhados por todo o Brasil: livros, vídeos, grupos de oração, comunidades de acolhida.
E o mais bonito é que tudo isso nasceu de alguém que não era perfeito. Era humano. Mas era inteiro de Deus.
🔹 Principais pontos sobre 1984
- Padre Léo votos religiosos marcaram o início de sua consagração oficial aos Dehonianos;
- Foi enviado para Brusque para estudar Filosofia e aprofundar sua vocação;
- Evangelizava desde o seminário com alegria, verdade e carisma;
- Começou sua jornada como escritor com um livro simples, mas cheio de alma;
- Viveu intensamente a espiritualidade do Coração de Jesus;
- Enfrentou desafios na vida comunitária com humildade e superação.
💬 Conclusão: Amar até sangrar
O ano de 1984 representa a confirmação de um chamado e o início de uma consagração integral. Fráter Léo ingressa na escola do Coração de Jesus não apenas como aluno, mas como discípulo apaixonado. Os votos religiosos foram o sim da entrega; os anos seguintes, a prova da fidelidade.
Ele não foi perfeito. Foi real. Por isso, foi tão amado. E tudo começou com uma promessa de amar como Jesus ama: com o coração aberto, até doer.
“A maior alegria da vida religiosa é saber que meu corpo pertence a Deus, minhas palavras a quem escuta, e minhas dores aos que sofrem.” — Padre Léo
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