Elias Quando Até os Profetas Passam Por Depressão e Desânimo

Sabe, na vida da gente, tem aqueles dias em que a gente se sente o próprio super-homem ou a mulher maravilha, não é mesmo? Capaz de encarar qualquer parada de peito aberto, de resolver qualquer pepino que apareça.

Mas, fala a verdade, tem outros dias que a bateria parece que arria de vez, que a gente se sente um grãozinho de areia no meio do deserto, e uma tristeza, um desânimo que não tem tamanho, batem forte no peito da gente. Quem nunca passou por uma dessas, né?

Close do rosto do profeta Elias, exausto e angustiado, recostado em uma árvore no deserto, com expressão de sofrimento e lágrimas nos olhos.
Já basta, Senhor… Elias, o profeta corajoso, também teve um momento de colapso. A imagem do desespero mostra que até os mais fortes precisam de descanso, graça e um reencontro com Deus.

E o mais curioso, às vezes até meio irônico, é que esses momentos de “baixa astral”, de se sentir no fundo do poço, vêm justamente depois de uma grande conquista, de um esforço gigantesco que a gente fez, de uma vitória que custou caro.

E se eu te disser que isso não acontece só com a gente, reles mortais? Que até os grandes heróis da fé, aqueles camaradas que a gente olha e pensa “nossa, esse aí é de ferro, não dobra nunca!”, também passaram por cada perrengue emocional de arrepiar? Pois é, meu amigo, minha amiga!

Hoje, a gente vai conversar sobre um desses gigantes, o profeta Elias. E sobre um momento bem particular da vida dele em que ele, olha, “bateu uma bed” daquelas, mostrando pra gente que a história de Elias revela como até os profetas passam por depressão e desânimo. E isso, de certa forma, é um baita consolo.

A jornada do Elias, com seus altos e baixos que mais parecem uma montanha-russa de emoções, é como um espelho bem grande que reflete a nossa própria humanidade, com todas as nossas forças e todas as nossas fraquezas. E o mais lindo, o mais tocante de tudo isso, é ver como Deus, com uma paciência de monge e um carinho de Pai que não tem igual, lidou com o seu profeta nesse momento de escuridão total.

Essa história não é só sobre a fragilidade de um homem, por mais poderoso que ele fosse. É, acima de tudo, sobre a força incomparável e a compaixão infinita de Deus. Então, se você já se sentiu alguma vez no fundo do poço, se já achou que não tinha mais força pra continuar, ou se conhece alguém querido que está passando por uma barra dessas, esse nosso papo de hoje pode ser como um abraço quentinho, um verdadeiro bálsamo pra alma.

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Conteúdo do Artigo

No Auge da Glória, no Topo do Mundo: A Vitória Espetacular e Inesquecível Lá no Monte Carmelo

Pra gente entender direitinho o tamanho do tombo emocional que o Elias levou, primeiro a gente precisa dar uma espiada no tamanho da montanha de vitória que ele tinha acabado de escalar. Foi, sem sombra de dúvida, um dos momentos mais espetaculares, mais cinematográficos de toda a Bíblia!

O Desafio aos Profetas de Baal, na Maior Coragem: “O Deus que Responder com Fogo do Céu, Esse Sim Será o Verdadeiro Deus!”

A situação em Israel, na época do Elias, estava feia de doer, viu? O rei da vez, um tal de Acabe, e principalmente a esposa dele, a rainha Jezabel (que era uma figura!), tinham enchido a terra de idolatria. Promoviam com unhas e dentes o culto a um deus pagão chamado Baal. E o povo? Ah, o povo estava que nem barata tonta, dividido, sem saber pra que lado correr, a quem seguir.

E é aí que entra em cena o nosso profeta Elias, com uma coragem de leão faminto! Ele, sozinho, desafiou os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal para uma espécie de “tira-teima” televisionado ao vivo (só que sem TV, claro!) lá no alto do Monte Carmelo. A regra era clara: cada lado prepararia um sacrifício num altar, mas ninguém, de jeito nenhum, podia botar fogo.

O desafio era o seguinte, na lata: “O deus que responder com fogo vindo diretamente do céu e queimar o sacrifício, esse aí, sim, será reconhecido por todo mundo como o verdadeiro Deus!”. Que ousadia, hein?

Os profetas de Baal, aquela multidão toda, oraram, gritaram, dançaram feito loucos, se cortaram com facas e lanças… e nada! Nenhuma fumacinha, nenhuma faísca sequer. Aí, chegou a vez do Elias. Com toda a calma do mundo, ele primeiro consertou o altar do Senhor, que estava todo quebrado e abandonado.

Depois, colocou a lenha, o novilho do sacrifício, e ainda mandou o povo jogar um monte de água em cima de tudo – não uma, nem duas, mas três vezes! Até encher um rego que ele tinha cavado em volta do altar. Era pra não deixar nem uma sombrinha de dúvida de que, se viesse fogo dali, seria milagre puro, sem truque nenhum!

E então, ele fez uma oração simples, curta, mas cheia de uma fé que parecia que ia explodir o peito. E, minha gente, não deu outra: na mesma hora, desceu um fogo do céu! Mas não foi um foguinho qualquer, não! Foi um fogo tão poderoso, tão avassalador, que consumiu o sacrifício, a lenha, as pedras do altar, o pó da terra e ainda secou toda a água que estava no rego!

Que coisa espetacular, de deixar qualquer um de queixo caído! O povo, vendo aquela cena inacreditável, caiu com o rosto em terra e começou a gritar: “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!”. Foi uma vitória esmagadora, acachapante, pra Deus e pro seu profeta corajoso.

A Chuva Tão Sonhada e Esperada Finalmente Volta, o Povo se Anima (Parecia que, Dali pra Frente, Tudo Ia Ser um Mar de Rosas, Né? Só Parecia…)

E a festa não parou por aí, não! Depois de mais de três longos e secos anos de uma estiagem terrível que o próprio Elias tinha profetizado que ia acontecer, ele subiu de novo no monte, se curvou em oração, com uma fé e uma perseverança de dar inveja, e pediu chuva a Deus. E não é que uma nuvenzinha do tamanho da mão de um homem apareceu lá no horizonte?

E essa nuvenzinha foi crescendo, crescendo, e logo se transformou numa tempestade daquelas, uma chuva abençoada que molhou a terra sedenta. A terra ia ser restaurada, o povo tinha visto o poder de Deus de forma inquestionável… Parecia que, finalmente, as coisas iam entrar nos eixos em Israel. O Elias, depois de um dia daqueles, devia estar se sentindo no topo do mundo, flutuando de tanta alegria e gratidão, né?

Afinal de contas, ele tinha sido usado por Deus de uma forma tão extraordinária, tão poderosa! Mas, como a vida é uma caixinha de surpresas, e nem sempre as surpresas são boas…

Da Euforia ao Desespero Total e Absoluto: Quando o Medo Bate na Porta e Derruba a Casa Inteira

Aquele gostinho doce da vitória, aquela sensação de “missão cumprida”, infelizmente, não durou muito tempo para o nosso amigo Elias. E a queda, olha, foi brusca e doída.

A Ameaça de Morte da Rainha Jezabel: Uma Mulher Furiosa como uma Leoa Ferida e um Profeta em Fuga Desesperada

Quando o rei Acabe, todo esbaforido, chegou no palácio e contou pra esposa dele, a Jezabel, tudo o que o Elias tinha feito lá no Monte Carmelo, e principalmente, como ele tinha mandado passar na espada todos os profetas de Baal (que eram os queridinhos e protegidos dela), a mulher ficou possessa de raiva! Virou uma fera! Mandou um recado bem direto e sem rodeios pro Elias, jurando pelos deuses pagãos dela que, no dia seguinte, àquela mesma hora, ele estaria morto e enterrado, assim como os profetas dela tinham sido. Que medo!

E aí, meu amigo, minha amiga, aconteceu uma coisa que, sinceramente, a gente custa a entender, custa a acreditar: Elias, aquele mesmo homem de Deus que tinha enfrentado centenas de profetas inimigos sozinho, sem tremer na base, que tinha visto com os próprios olhos o fogo cair do céu e consumir até as pedras do altar, que tinha orado com fé e a chuva tinha voltado depois de anos… esse mesmo Elias, o gigante da fé, sentiu um medo que paralisou ele dos pés à cabeça!

A ameaça de uma única mulher, mesmo que essa mulher fosse a rainha má e poderosa, foi suficiente pra fazer aquele profeta destemido desmoronar por dentro. Ele simplesmente deu no pé, meteu a viola no saco e fugiu pra salvar a própria pele, correndo como se não houvesse amanhã.

Que coisa maluca, né? Mas isso mostra o quanto somos humanos, o quanto a nossa coragem pode evaporar num piscar de olhos, mesmo depois de termos experimentado o poder e a proteção de Deus de uma forma tão clara e tão recente. É um lembrete de que a gente nunca pode confiar demais na nossa própria força.

Debaixo de um Pé de Zimbro Solitário, no Meio do Deserto Infindável: “Chega, Senhor! Acaba Logo com a Minha Vida, Por Favor!”

Elias fugiu para o deserto, sem rumo certo. Andou um dia inteiro, sozinho, debaixo daquele sol escaldante, exausto física e emocionalmente. E depois de tanto andar, ele não aguentou mais. Desabou debaixo de um pé de zimbro, um arbusto solitário no meio daquela imensidão vazia.

E ali, completamente entregue, no fundo do poço do desespero, da exaustão e da solidão, ele fez a oração mais triste e mais angustiante de toda a sua vida. Ele olhou pro céu e disse: “Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois eu não sou melhor do que os meus pais.” Dá pra sentir a profundidade da dor e do desânimo dele só nessas palavras? Ele queria morrer!

O profeta que tinha sido o canal de tantos milagres, que tinha desafiado um reino inteiro, agora se sentia um completo fracasso, um inútil, esgotado até a última gota de esperança, achando que não valia mais a pena continuar vivendo. Ele tinha chegado ao limite da sua resistência humana. Que situação!

O Cuidado Delicado e Surpreendente de Deus no Meio do Deserto da Alma: Um Tratamento VIP e Personalizado para um Coração Ferido e Cansado

E o que Deus fez diante daquele seu profeta quebrado, despedaçado, pedindo a morte como um alívio? Será que Ele deu uma bronca daquelas? Será que disse “levanta daí agora mesmo, seu mole, seu fraco na fé, depois de tudo o que Eu já fiz por você e através de você?” Que nada, meu amigo! A reação de Deus é uma das coisas mais lindas, mais ternas e mais instrutivas de toda a Bíblia. É um verdadeiro manual de como cuidar de quem está sofrendo.

O Anjo Amigo, o Pão Quentinho Assado na Brasa e a Água Fresca que Mata a Sede: Primeiro de Tudo, o Cuidado com o Corpo Cansado e Faminto

Elias, exausto até não poder mais, adormeceu ali mesmo, debaixo do pé de zimbro, entregue à própria sorte. E Deus, na Sua infinita misericórdia, mandou um anjo pra cuidar dele. Não foi um anjo guerreiro com espada na mão, não. Foi um anjo enfermeiro, um anjo cuidador. O anjo tocou nele com carinho e disse, com suavidade: “Levanta-te, Elias, e come alguma coisa.”

E quando Elias abriu os olhos, ainda meio grogue, viu que tinha ali, pertinho dele, um pão quentinho, assado sobre pedras em brasa (imagina o cheirinho!), e um jarro com água fresca. Ele comeu, bebeu e, como estava muito cansado, voltou a dormir. E o anjo, com uma paciência de santo, voltou uma segunda vez, tocou nele de novo e disse com a mesma ternura: “Levanta-te e come mais um pouco, porque o caminho que você ainda tem pela frente vai ser muito longo e cansativo.”

Deus, na Sua infinita sabedoria, sabia que, antes de tratar da alma ferida e do coração angustiado do Elias, precisava primeiro cuidar do corpo dele, que estava completamente esgotado pela fuga desesperada, pela fome, pela sede, pelo estresse emocional gigantesco. Que delicadeza, que sensibilidade da parte de Deus, não é mesmo? Às vezes, quando a gente tá na lona, se sentindo o bagaço da laranja, um bom descanso, uma boa refeição, um cuidado físico básico, já fazem uma diferença enorme pra gente começar a ver uma luzinha no fim do túnel.

Uma Longa Jornada de Quarenta Dias e Quarenta Noites até Horebe, o Monte de Deus: Tempo para Processar Tudo (e para Ser Encontrado e Restaurado por Deus)

Fortalecido por aquela comida especial que o anjo trouxe, uma comida que devia ter um “tempero celestial”, Elias caminhou por quarenta dias e quarenta noites, uma jornada longa e solitária, até chegar em Horebe, o monte de Deus.

Esse monte Horebe, aliás, é o mesmo Monte Sinai, aquele lugar sagrado onde, muitos séculos antes, Moisés tinha recebido os Dez Mandamentos e tido um encontro poderoso com Deus. Foi uma viagem longa, provavelmente um tempo de muito silêncio exterior, mas de muito barulho interior, de muita reflexão, de Deus permitindo que Elias se afastasse de tudo e de todos, que colocasse pra fora toda aquela angústia, pra poder, depois, encontrá-lo de uma forma muito especial, muito íntima, e começar o processo de cura e restauração.

Em Horebe, o Lugar dos Encontros com Deus, Elias, a Depressão e o Desânimo Encontram a Voz Suave, Mansa e Restauradora do Pai Celestial

Profeta Elias de pé na entrada de uma caverna, olhando para fora em silêncio e reverência, simbolizando o momento em que ouve a voz mansa e suave de Deus no monte Horebe.
Deus nem sempre fala no vento forte ou no terremoto… Elias aprendeu que a verdadeira direção pode vir no silêncio. Às vezes, o que você precisa não é de barulho, mas de um sussurro do céu.

Lá em Horebe, o monte sagrado, Elias se meteu numa caverna escura e fria. E foi ali, naquele lugar de isolamento, naquele esconderijo da sua alma ferida, que Deus, com todo o Seu amor e paciência, veio ao encontro do seu profeta desanimado e quase sem forças.

“Meu Filho Elias, o Que Você Está Fazendo Escondido Aqui?”: A Pergunta Simples que Traz à Tona Toda a Dor, a Solidão e o Medo Acumulados

Deus não chegou no meio da caverna fazendo estardalhaço, nem acusando o Elias de falta de fé, nem julgando o seu desespero. Que nada! Ele fez uma pergunta simples, direta, mas que ia lá no fundo da alma: “Que fazes aqui, Elias?”.

E essa pergunta, feita com tanta calma e amor, foi como abrir a comporta de uma represa que estava prestes a estourar. Elias despejou todo o seu coração angustiado, todo o seu sentimento de solidão profunda, todo o seu medo e o seu sentimento de fracasso diante de Deus. “Ah, Senhor,” ele disse, com a voz embargada, “eu tenho sido muito, mas muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, lutei com todas as minhas forças por Ti!

Porque o povo de Israel Te abandonou, deixou a Tua aliança de lado, derrubou os Teus altares e ainda por cima matou os Teus profetas tudo na ponta da espada! E eu, Senhor, eu fiquei sozinho, o último dos moicanos, e agora eles estão atrás da minha vida pra me matar também!”. Dá pra sentir a dor, a amargura, o desespero nas palavras dele? Ele se sentia o único que ainda lutava por Deus no meio de uma nação inteira que tinha virado as costas pro Senhor.

E ele achava que todo o seu esforço, toda a sua dedicação, tinham sido completamente em vão, porque agora ele estava ali, sozinho, perseguido e com a vida por um fio. A percepção que ele tinha da realidade estava totalmente distorcida pelo medo, pelo cansaço e pelo desânimo profundo que tinham tomado conta dele.

Vento Forte que Quebrava as Pedras, Terremoto que Sacudia a Terra, Fogo que Consumia Tudo… e o “Cicio Tranquilo e Suave” da Presença Real e Consoladora de Deus

Então, Deus, com aquela pedagogia divina que só Ele tem, mandou Elias sair da caverna e ficar ali no monte, na presença Dele. E aí, meu amigo, aconteceu uma coisa incrível, uma verdadeira aula sobre como Deus se manifesta! Primeiro, passou um vento fortíssimo, um vendaval daqueles que parecia que ia arrancar os montes do lugar e quebrava as penhas em pedacinhos. Depois do vento, veio um terremoto que sacudiu a terra com uma força descomunal.

E depois do terremoto, veio um fogo consumidor, labaredas que pareciam que iam queimar tudo ao redor. Mas a Bíblia faz questão de dizer, com todas as letras, que o Senhor não estava em nenhuma dessas manifestações poderosas, barulhentas e assustadoras da natureza. E depois do fogo, o que veio? Veio uma “voz mansa e delicada”, um “cicio tranquilo e suave”, quase um sussurro.

E foi nessa voz suave, nessa brisa leve, que Elias reconheceu a presença real e íntima de Deus de uma forma completamente nova e profunda. Deus não veio pra ele no meio da tempestade exterior que Ele mesmo provocou, mas na calma, na suavidade, na ternura que Ele queria trazer pro interior tumultuado do seu profeta. Deus estava mostrando pra Elias, e pra todos nós também, que Ele muitas vezes fala conosco não no barulho ensurdecedor do mundo, nem na agitação frenética da nossa vida, nem mesmo no espetáculo dos grandes milagres.

Mas Ele fala na quietude da nossa alma, na suavidade da Sua presença, quando a gente finalmente se aquieta pra ouvir a Sua voz mansa e delicada. Que lição!

Saindo da Caverna Escura da Alma: Como Deus, com Carinho e Firmeza, Restaurou o Profeta Desanimado (e o Que a Gente Tira de Bom Disso Tudo)

Depois daquele encontro especial e transformador com a voz suave de Deus, o processo de restauração de Elias continuou, passo a passo. Deus não só o ouviu com atenção e o consolou com Sua presença, mas também lhe deu direção, esperança e um novo ânimo pra continuar a caminhada.

“Relaxa, Meu Filho Querido, Você Não Está Sozinho Nessa Luta! Tem Mais Gente Boa no Pedaço!”: A Verdade que Desfaz o Nó da Solidão

Uma das coisas que mais angustiavam e derrubavam o Elias era aquele sentimento terrível de estar completamente sozinho na sua luta por Deus, de ser o único que ainda se importava. Mas Deus, com toda a Sua onisciência, mostrou pra ele que isso não era verdade, que a visão dele estava embaçada pelo desânimo.

O Senhor revelou que tinha preservado em Israel nada menos que sete mil pessoas que não tinham se dobrado diante do ídolo Baal, que não tinham beijado a imagem daquele deus falso. Sete mil! Elias não era o único, de jeito nenhum!

Eram sete mil joelhos que não se dobravam e sete mil bocas que não beijavam o erro! Que alívio gigantesco deve ter sido pro coração cansado dele ouvir uma notícia dessas! Saber que a gente não está sozinho nas nossas batalhas, que tem mais gente boa lutando pelo que é certo e justo, faz uma diferença enorme na nossa motivação e na nossa força pra continuar, não é mesmo?

Novas Missões, Novo Propósito, Nova Direção na Bússola da Vida: Deus Ainda Tinha Muitos Planos e Sonhos pra Ele!

E Deus não chegou pro Elias e disse: “Ok, meu filho, já que você tá aí, todo cansado e desanimado, pode encostar as chuteiras e se aposentar, tá dispensado do serviço”. Que nada! Muito pelo contrário! Ele deu novas missões pra Elias, novas tarefas importantes que mostravam que a vida dele ainda tinha muito propósito pela frente, que a história dele com Deus ainda não tinha chegado ao fim.

Mandou ele voltar pelo caminho do deserto e ir ungir um novo rei sobre a nação da Síria, depois um novo rei sobre Israel, e, o mais importante de tudo para o futuro do ministério profético, ungir Eliseu como seu sucessor, como o profeta que continuaria o seu trabalho e levaria adiante a tocha da Palavra de Deus.

Ao dar a Elias um foco no futuro, tarefas concretas a cumprir, Deus estava, na verdade, reacendendo a chama da esperança e do propósito no coração cansado do seu servo. Ele estava dizendo: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, porque Eu ainda tenho muita coisa pra fazer através de você!”

A Lição do Pé de Zimbro Solitário e da Voz Suave e Acolhedora: Deus Entende a Nossa Humanidade Frágil e Cuida da Gente com um Carinho que Constrange

A forma como Deus tratou o seu profeta Elias naquele momento de profunda crise existencial, de esgotamento físico e emocional, é uma das lições mais lindas e tocantes de amor, paciência e compaixão que a gente encontra em toda a Bíblia. Ele não desprezou a dor do profeta, não fez pouco caso do seu sofrimento, não o acusou de falta de fé. Pelo contrário!

Primeiro, Ele cuidou com carinho das suas necessidades físicas mais básicas. Depois, Ele o ouviu com atenção e paciência, permitindo que ele desabafasse toda a sua angústia. Em seguida, Ele falou com ele com uma suavidade e uma ternura que acalmam qualquer tempestade interior. Corrigiu com amor a sua percepção distorcida da realidade, mostrando que ele não estava sozinho.

E, por fim, lhe deu um novo ânimo, uma nova esperança e uma nova direção pra seguir. Deus entende a nossa humanidade, as nossas fragilidades, os nossos medos, as nossas crises. E Ele está sempre pronto, de braços abertos, a nos encontrar onde quer que a gente esteja, mesmo que seja debaixo de um “pé de zimbro” emocional, no fundo do poço do desespero, e nos conduzir com amor de volta à luz, ao propósito, à vida abundante que Ele tem pra nós.

Conclusão: Até os Gigantes da Fé, Como o Elias, Têm Seus Dias de “Fossa” e de Querer Jogar a Toalha, Mas Deus Sempre Tem um Caminho de Restauração e de Novo Começo pra Gente!

A jornada do profeta Elias, desde o topo da glória e da euforia no Monte Carmelo até o fundo do poço do desespero no deserto, e depois o seu reencontro restaurador e transformador com Deus lá em Horebe, é um lembrete poderoso e muito necessário de que até os profetas passam por depressão e desânimo. E isso, de certa forma, é um baita consolo pra gente, não acha?

Mostra que é normal, é humano, faz parte da nossa condição caída, ter momentos de fraqueza, de esgotamento, de querer desistir de tudo, mesmo quando a gente ama a Deus de todo coração e já viu o poder Dele agindo de forma espetacular na nossa vida e através dela.

Mas a história do Elias, graças a Deus, não para na caverna escura do desânimo e da solidão. Ela continua, e continua com um Deus que se importa de verdade com a gente, que cuida das nossas feridas com ternura, que alimenta a nossa alma faminta de esperança, que ouve o nosso choro mais silente, que fala com a gente com uma suavidade que acalma qualquer tempestade, que corrige os nossos passos com amor e firmeza, que restaura a nossa esperança quando ela parece morta e enterrada, e que renova o nosso propósito quando a gente acha que não serve pra mais nada.

Se você está passando por um momento assim, de escuridão na alma, de cansaço profundo do corpo e do espírito, lembre-se com carinho da história de Elias. Lembre-se de que você não está sozinho nessa batalha, por mais solitária que ela pareça. E lembre-se, acima de tudo, de que o mesmo Deus que encontrou Elias lá no deserto, debaixo daquele pé de zimbro, e o levantou com tanto amor, está pronto, desejoso e mais do que capacitado para fazer exatamente o mesmo por você, aqui e agora.

Ele entende o seu coração como ninguém, conhece cada lágrima sua, e tem um caminho de cura, de restauração e de um novo e surpreendente começo pra sua vida. Confie nisso, se agarre nessa verdade, e permita que Ele te carregue no colo até você ter forças pra caminhar de novo!

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