Deixa eu te fazer uma perguntinha, mas responde aí com o coração na mão, tá?
Você já teve aquela sensação de querer cavar um buraco bem fundo no chão? E se enfiar dentro só pra não ter que encarar um problemão daqueles, bem cabeludos?
Ou, quem sabe, já se sentiu tão pequeno, tão insignificante, que achou que nunca na vida ia conseguir fazer algo realmente grande e importante? Pois é, meu amigo, minha amiga, se você já se viu numa dessas, pode ter certeza que você não está sozinho nesse barco, não.

E a história que a gente vai prosear hoje é sobre um camarada chamado Gideão. Esse sujeito começou a sua jornada como um verdadeiro “medroso escondido”, sabe? Mas, pela graça e pelo poder de Deus, ele virou o jogo de um jeito espetacular! E se tornou um libertador do seu povo.
É daquelas histórias que fazem a gente pensar: “Uau, se Deus fez isso com ele, será que não pode fazer comigo também?”. Acredito que sim!
A gente vai mergulhar fundo na vida desse Gideão. Vamos ver como é que a história de Gideão, de medroso escondido a libertador de Israel, pode nos ensinar um bocado sobre coragem, sobre fé… E, principalmente, sobre como Deus adora pegar gente comum, cheia de defeitos e de medos, pra fazer coisas simplesmente extraordinárias.
Essa trajetória toda é um convite pra gente olhar pra dentro de nós mesmos. E também pras nossas próprias batalhas, com um novo olhar, um olhar cheio de esperança. Então, se ajeita aí na cadeira, pega aquele seu café quentinho, porque essa nossa conversa de hoje promete ser daquelas que aquecem a alma da gente. E, ó, dá um gás danado na nossa fé!
Conteúdo do Artigo
O Retrato Fiel do Medo: Gideão Malhando Trigo no Esconderijo, com o Coração Saindo pela Boca
Pra gente entender direitinho o tamanho da transformação do Gideão, primeiro a gente precisa dar uma espiada no cenário de terror puro. No qual ele e o povo de Israel estavam vivendo naquela época. E, olha, vou te adiantar, a coisa não tava nada bonita, não, viu? Era tristeza pra todo lado.
Sete Longos e Sofridos Anos de Aperto: Israel Comendo o Pão que o Diabo Amassou (e os Midianitas Ajudaram Bastante!)
Imagina só a situação que não era nada fácil: por sete longos, intermináveis e sofridos anos, o povo de Israel estava passando um perrengue danado. Eles sofriam horrores nas mãos dos midianitas e de outros povos vizinhos, que eram cruéis pra caramba, pode acreditar. Era uma opressão daquelas de deixar qualquer um de cabelo em pé!
Os inimigos invadiam as terras dos israelitas como se fossem uma nuvem de gafanhotos famintos. Destruíam todas as plantações que viam pela frente, roubavam os animais, não deixavam pedra sobre pedra. Era um verdadeiro pesadelo acordado!
O povo de Israel estava tão acuado, tão desesperado e tão empobrecido, que tinha que se esconder em cavernas escuras. Ou em buracos nas montanhas, em qualquer lugarzinho que desse pra escapar da fúria daqueles inimigos. E tudo isso, como a Bíblia conta pra gente, porque eles tinham se afastado dos caminhos de Deus. Andavam fazendo o que não deviam, e a conta chegou. Triste, né? Muito triste.
“Quem Não se Escondeu, Meu Filho, Já Virou Estrela!”: O Jovem Gideão e o Seu Esconderijo Secreto no Lagar
E é bem no meio desse cenário de puro medo e desespero total que a gente encontra o nosso personagem principal de hoje, o Gideão. E o que é que ele estava fazendo quando a história dele começa pra valer na Bíblia? Estava malhando trigo. Até aí, tudo bem, parece uma atividade normal do campo, não é mesmo?
Só que o grande detalhe, o pulo do gato, é onde ele estava fazendo isso. Em vez de malhar o trigo na eira, que era o lugar aberto, o terreiro apropriado pra esse tipo de serviço… Ele estava escondidinho, agachado dentro de um lagar! Sabe aquele tanque, geralmente cavado na rocha, onde o pessoal pisava as uvas pra fazer vinho? Pois é, lá mesmo!
E por que essa manobra toda, essa ginástica? Simples: pra que os midianitas, aqueles carrascos, não o vissem. E, claro, não roubassem o pouquinho de comida que ele, com tanto sacrifício e suor, tinha conseguido juntar pra sua família. Isso aí já dá pra gente ter uma noção bem clara do tamanho do pavor que reinava naqueles tempos. E de como o Gideão, de cara, não tinha lá muita pinta de herói destemido ou de libertador corajoso. Ele era só mais um, coitado, tentando sobreviver no meio daquele caos todo.
O Chamado que Ninguém Esperava (Muito Menos Ele, o Próprio!): “E aí, Varão Valoroso?” (Oi? É Comigo Mesmo que o Senhor Tá Falando, Tem Certeza?)
E lá estava o Gideão, na maior moita, suando em bicas pra salvar seu precioso e suado trigo. Quando, de repente, quem é que aparece do nada, como que por mágica? Um Anjo do Senhor! E o Anjo já chegou chegando, com um cumprimento que deve ter feito o Gideão quase cair pra trás de susto: “O Senhor é contigo, homem valente!” (ou “varão valoroso”, como diz em algumas traduções mais antigas).
Gideão deve ter olhado pra um lado, pro outro, desconfiado. Provavelmente se beliscou pra ver se não estava sonhando acordado. “Valente? Eu? Esse que tá aqui, escondido que nem um rato assustado? O senhor não errou de endereço, não, seu Anjo?”
A Visita do Anjo Bem no Meio do Esconderijo Secreto do Gideão (Que Susto Deve Ter Sido!)
A simples aparição do Anjo do Senhor ali, naquele lugar tão improvável, no esconderijo do Gideão, já foi um sinal claro. Um sinal de que algo muito especial e totalmente fora da curva estava pra acontecer. Deus não escolheu um palácio chique, nem um templo suntuoso, pra falar com o Gideão. Ele foi até o esconderijo dele, até o lugar do seu medo mais profundo, da sua fraqueza mais evidente. Isso já nos mostra um Deus que se importa de verdade, que vem ao nosso encontro onde quer que a gente esteja. Não importa o quão “fundo do poço” seja esse lugar, Ele vai lá.
“Mas Senhor, Logo Eu? O Menor da Turma Toda, o Zé Ninguém da Família?”: As Desculpas (Bem Humanas, Aliás!) de Gideão
A resposta do Gideão pro Anjo foi na lata, sem rodeios, e cheia daquela sinceridade de quem já tá cansado de apanhar da vida. De quem já não bota muita fé em mais nada, sabe? “Ah, meu senhor”, disse ele, “me desculpe a franqueza, mas se o Senhor está mesmo com a gente, por que é que tá acontecendo essa desgraceira toda na nossa vida? Cadê aquelas maravilhas todas que nossos pais e nossos avós contavam que Deus fazia lá no passado? Pra ser bem honesto com o senhor, parece que Ele nos abandonou de vez e entregou a gente de bandeja pros midianitas comerem com farinha e tudo!”
Era o desabafo de um coração que estava amargurado, desiludido e cheio, mas muito cheio de dúvidas. E pra arrematar a situação, quando Deus (através daquele Anjo) diz que é ele mesmo, o Gideão, o escolhido pra livrar Israel das mãos dos inimigos… Ele solta essa pérola de humildade (ou seria de pura baixa autoestima, coitado?): “Com todo o respeito do mundo, Senhor, mas como é que eu, um Zé Ninguém como eu, vou fazer um negócio desses?
A minha família é a mais pobrezinha de todas da nossa tribo de Manassés, e eu sou o menorzinho lá em casa, o último da fila do pão, sabe? Aquele que ninguém dá nada por ele!” Ou seja, o Gideão se sentia o mais fraco dos fracos, o menos qualificado do planeta Terra pra uma missão desse tamanho. Quem nunca se sentiu exatamente assim diante de um desafio que parecia muito, mas muito maior do que as nossas próprias forças, né? É bem humano isso.
Os Sinais pra Firmar o Coração e Dar um “Chega pra Lá” Definitivo no Medo (Porque a Fé, às Vezes, Precisa de um Empurrãozinho Básico, e Deus Sabe Disso Melhor que Ninguém!)
Deus, com aquela paciência de dar inveja em qualquer monge tibetano, não desistiu do Gideão por causa das suas desculpas esfarrapadas e da sua falta de fé inicial. Que nada! Pelo contrário!
Gideão, ainda custando horrores a acreditar que aquilo tudo era pra valer, que não era sonho nem delírio… Pediu um sinal pra ter certeza absoluta de que era Deus mesmo falando com ele e que não era nenhuma pegadinha do destino ou coisa parecida. Ele preparou uma oferenda, um cabritinho e uns pães sem fermento, tudo no capricho. E o Anjo mandou ele colocar tudo aquilo em cima de uma pedra que tinha por ali.
Aí, o Anjo só encostou a ponta do cajado que ele tinha na mão naquela oferenda… E na mesma hora, como que por mágica, saiu um fogo da pedra que queimou tudo, o cabrito e os pães! Gideão ficou tão impressionado, mas tão impressionado, e com um medo tão grande de bater as botas depois de ter visto o Anjo do Senhor assim, cara a cara… Que o próprio Deus teve que dar uma acalmada nele: “Fica tranquilo, meu filho, não precisa ter esse medo todo, não. Você não vai morrer por causa disso, não. A paz seja contigo!” Esse aí foi o primeiro “empurrãozinho de fé” pra coragem do Gideão começar a, pelo menos, engatinhar devagarinho.
Mas o Gideão, cabreiro que só ele, e ainda com aquela pulga teimosa atrás da orelha, não estava 100% convencido. Parece que a ficha ainda não tinha caído de vez. E lá foi ele, de novo, pedir mais uns sinais pra Deus, só pra ter certeza mesmo, pra não restar nem sombra de dúvida. Dessa vez, foi aquela história famosa e curiosa do velo de lã. Lembra? Um punhado de lã de ovelha que ele colocou no chão, lá na eira.
Primeiro, ele pediu pra Deus fazer chover orvalho só no velo de lã, e o chão em volta ficar sequinho como um deserto. E Deus, na sua imensa e santa paciência, atendeu! No dia seguinte, a lã estava ensopada de orvalho e o chão completamente seco. Mas o Gideão, teimoso e ainda meio desconfiado, inverteu o pedido. Agora ele queria que o velo de lã ficasse totalmente seco, e o chão em volta todo molhado de orvalho.
E Deus, minha gente, com um amor que a gente nem consegue medir, atendeu de novo! Isso mostra o quanto o Gideão lutava contra as suas próprias dúvidas e contra as suas inseguranças. Mas mostra também, e isso é o mais lindo, o quanto Deus é paciente e está disposto a nos dar as confirmações que a gente precisa. Ele nos dá aquele empurrãozinho pra gente seguir em frente com confiança, quando o nosso coração está buscando Ele sinceramente, mesmo que seja com um pé atrás e cheio de “serás?”.
Pequenos Atos de Coragem, Um Passo de Cada Vez, Mesmo com o Coração na Mão: Começando a Sair da Toca (e as Pernas Ainda Tremiam um Bocado!)
Deus, com toda a Sua sabedoria infinita, começou a treinar o Gideão para a sua grande missão aos pouquinhos, sabe? Com tarefas que, à primeira vista, podiam parecer menores, mas que já exigiam uma boa dose de coragem e, principalmente, de obediência.
Derrubando o Altar do Inimigo Baal (Mas de Noitinha, na Calada, que Ninguém é de Ferro pra Encarar a Fúria do Povão de Cara Limpa e Desarmado!)
Logo depois daqueles sinais todos com a lã, Deus deu uma ordem bem clara e direta pro Gideão. Uma ordem que, olha, devia ter feito ele tremer dos pés à cabeça de novo! Ele precisava derrubar o altar do deus pagão Baal, que, pasme, pertencia ao próprio pai dele! Imagina a situação! E ainda tinha que cortar o poste de idolatria que ficava do lado do altar. E no lugar daquela bagunça toda, daquela idolatria que tanto ofendia a Deus… Era pra construir um altar decente pro Senhor e oferecer um sacrifício ali.
Pensa na responsabilidade e no perigo que essa missão representava! Mexer com as crenças mais arraigadas do povo da cidade, com os “santos” deles… E ainda mais com as coisas sagradas (mesmo que erradas e pagãs) do próprio pai! Não era pouca coisa, não, viu? Era arrumar briga com a vizinhança toda!
Gideão, mesmo com o coração querendo sair pela boca de tanto medo, resolveu obedecer. Mas, como o medo ainda era um companheiro constante e ele não era nenhum super-homem de capa e espada… Ele fez o serviço todo de noite, na calada, bem escondidinho, porque, segundo a Bíblia, ele “tinha medo da sua família e dos homens daquela cidade”. Viu só que interessante e que humano isso?
A obediência a Deus nem sempre significa que a gente não vai sentir medo. Que a gente vai ser o “machão” da história. Muitas vezes, a gente obedece mesmo com as pernas bambas, com o estômago revirado de nervoso! O importante é dar o passo, mesmo que seja com medo, confiando que Deus está no controle.
E, no dia seguinte, quando o povo da cidade viu o estrago todo e descobriu que tinha sido o Gideão o autor da “façanha”… Ah, meu amigo, a coisa quase ficou feia pro lado dele! Quiseram até matá-lo! Mas o pai dele, Joás, numa reviravolta surpreendente, deu um jeito de defendê-lo com muita esperteza e coragem. Ufa! Que alívio!
De um Exército que Parecia um Formigueiro Gigante a um Pelotão de Elite Escolhido a Dedo por Deus: A Matemática Maluca (Mas Perfeita!) de Deus pra Dar a Vitória ao Seu Povo
Com o coração um pouquinho mais confiante depois dessas primeiras experiências e livramentos… Gideão tocou a buzina (o shofar) e convocou o povo de Israel pra guerra contra os midianitas. E não é que juntou gente pra caramba? Uma multidão! Mas Deus, ah, Deus tinha uns planos bem diferentes na cabeça… Planos daqueles que deixariam qualquer general de cinco estrelas completamente confuso e de cabelo em pé!
Trinta e Dois Mil Soldados? “Calma Lá, Gideão, Meu Filho, é Gente Demais da Conta pra Essa Briga! Assim Não Vai Dar Certo, Não!”
Trinta e dois mil homens! Esse era o tamanho do exército que se apresentou pra lutar ao lado de Gideão. Um número de botar respeito em qualquer inimigo, não é mesmo? A gente já se sentiria mais seguro com tanta gente. Mas Deus chegou pro Gideão e falou mais ou menos assim: “Meu filho Gideão, tem gente demais aí nesse seu exército! Uma multidão!
Se vocês ganharem essa guerra com essa galera toda… Vão acabar enchendo o peito pra dizer que venceram pela própria força, pela própria valentia, pela própria estratégia… E vão acabar esquecendo de Mim, que sou Eu quem dou a vitória de verdade. E isso aí não pode acontecer de jeito nenhum, viu? A glória, o mérito, tem que ser todo Meu!”
E aí, pasme você, mandou Gideão dar um aviso pra tropa: Quem estivesse com medo, quem estivesse tremendo na base, quem não estivesse se sentindo seguro pra encarar a briga… Podia pegar o seu banquinho e sair de mansinho, voltar pra casa, sem problema nenhum. E adivinha só o que aconteceu? Vinte e dois mil homens! Isso mesmo, vinte e dois mil! Meteram o pé na carreira e foram embora na mesma hora!
Sobraram só dez mil. Já parou pra pensar nisso? Mais da metade do exército arregou e pediu pra sair na primeira oportunidade que teve! Que coisa, hein? Isso mostra o quanto o medo ainda estava presente e forte no coração do povo.
O Teste da Água Corrente Lá no Ribeiro: Só 300 Escolhidos a Dedo (e de um Jeito que Ninguém Nunca Tinha Visto Antes na História!)
Dez mil homens ainda era gente demais pros planos de Deus. Ele queria deixar bem claro, mais claro que água de mina cristalina… Que a vitória não ia depender do número de soldados, nem da força deles, nem das suas armas… Mas única e exclusivamente do Seu poder sobrenatural.
Então, Ele bolou outro teste, e esse, olha, foi dos mais esquisitos e inusitados que já se viu em toda a história militar do planeta! Mandou Gideão levar o pessoal que tinha sobrado até a beira d’água, num riacho, e ficar só de olho em como eles bebiam água.
E o critério de seleção? Totalmente fora da caixinha, coisa de Deus mesmo! Aqueles que lambessem a água com a língua, que nem cachorro faz quando tá com sede, sabe? Levando a água até a boca com a mão de um jeito rápido e atento, sem se descuidar do que acontecia em volta… Esses seriam os escolhidos pra batalha.
Já os que se ajoelhassem na beira do rio pra beber água com toda a calma do mundo… Com a cara enfiada na água, sem se preocupar com mais nada… esses podiam ser dispensados e voltar pra casa. E quantos é que passaram nesse teste pra lá de diferente e, aparentemente, sem nenhum sentido lógico? Apenas trezentos homens! Isso mesmo que você leu: de trinta e dois mil pra dez mil, e de dez mil pra míseros trezentos!
É de cair o queixo da gente e não levantar mais! Deus estava, na prática, desmontando qualquer possibilidade… Qualquer argumento que o povo de Israel pudesse ter lá na frente pra se gloriar na sua própria força ou na sua própria capacidade. A vitória seria Dele, e de mais ninguém!
Aquela Forcinha Extra pra Coragem Finalmente Pegar no Tranco de Vez: O Sonho Escutado no Acampamento Inimigo que Deu um Gás Monstruoso!
Mesmo com todas essas provas e sinais que Deus já tinha dado pra ele… Ele, que conhece o coração da gente como ninguém, sabia que o Gideão, lá no fundinho da alma… Ainda precisava de um último “chá de coragem”, de um empurrãozinho final pra encarar aquela batalha. Que, humanamente falando, parecia impossível com tão poucos homens contra uma multidão de inimigos.
Então, Deus falou pro Gideão descer de fininho, na calada da noite, junto com o Pura, seu servo fiel… Até o acampamento dos midianitas. E que acampamento gigantesco era aquele! Era gente que não acabava mais, uma multidão que parecia “gafanhotos cobrindo a face da terra”, como diz a Bíblia. E camelos então, nem se fala, eram mais do que os grãos de areia na praia! Dava pra ficar de cabelo em pé só de olhar!
E lá, escondidinhos no meio da escuridão, eles ouviram um soldado midianita contando um sonho bem esquisito que tinha tido. Ele contava pra um colega de batalha: sonhou que um pão de cevada (um pão simples, de gente pobre, que era o alimento básico dos israelitas)… Saía rolando morro abaixo e batia com tanta força numa das tendas principais do acampamento deles que a tenda virava com tudo e caía no chão.
E o amigo dele, na mesma hora, sem nem pestanejar, interpretou o sonho na lata: “Rapaz, isso aí não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, o israelita! Pode escrever aí o que eu tô te falando: Deus entregou os midianitas e todo o nosso acampamento nas mãos dele!”
Quando Gideão ouviu aquilo, meu amigo, minha amiga, parece que uma chave mestra virou dentro dele! A ficha caiu de vez! Ele se encheu de uma confiança, de uma coragem que ele nunca tinha sentido antes na vida. Adorou a Deus ali mesmo, no meio do perigo, com o coração transbordando de gratidão. E voltou correndo pro seu pequeno e improvável exército de 300 homens, pronto pra o que desse e viesse.
Com o coração pegando fogo e a fé renovada! É impressionante como uma palavra de ânimo, uma confirmação na hora certa, pode mudar completamente o nosso estado de espírito, né? E nos dar a força que a gente tanto precisa pra seguir em frente e encarar os desafios.
Gideão: De Medroso Escondido a Libertador de Israel em Uma Única e Inesquecível Noite de Puro Milagre Divino!
Com apenas trezentos camaradas ao seu lado, mas com o coração transbordando da coragem que vem diretamente de Deus… Gideão se preparou para enfrentar um exército inimigo que, perto do dele, parecia um oceano tentando engolir um simples barquinho de papel. E a estratégia de batalha que Deus deu pra ele? Ah, essa foi mais esquisita e mais fora do comum ainda… Do que todos os testes de seleção que eles tinham passado! Era coisa de louco, aos olhos humanos.
Buzinas Velhas e Barulhentas, Jarros de Barro Quebradiços e Tochas de Fogo Aceso: As “Armas” Mais Estranhas, Improváveis e Surpreendentes do Mundo para uma Guerra Decisiva!

Pode esquecer completamente as espadas de aço reluzente brilhando sob a luz da lua… Os escudos impenetráveis forjados pelos melhores ferreiros… Ou os cavalos de guerra imponentes e bem treinados, prontos para o combate, pro exército do Gideão. Que nada! As “armas” que Deus mandou eles usarem naquela noite que mudaria a história de Israel eram, digamos assim… Um tanto quanto inusitadas e, aos olhos de qualquer estrategista militar experiente, completamente ineficazes e até ridículas!
Cada um dos trezentos homens recebeu o seguinte “kit de guerra”: Uma buzina (um shofar, que é tipo uma corneta feita com chifre de carneiro, e que faz um barulhão danado quando soprada com força). Um cântaro de barro vazio (daqueles bem simples, feitos no oleiro, e que quebram com qualquer coisinha). E uma tocha acesa pra colocar dentro de cada cântaro, pra ficar escondidinha ali por um tempo, sem que o inimigo visse a luz.
Agora, para um pouquinho e tenta visualizar a cena na sua cabeça: Trezentos sujeitos, cada um com uma buzina numa mão e um jarro de barro com uma tocha flamejante escondida lá dentro na outra. Que tipo de exército era aquele, minha gente? Que tática de guerra maluca era essa? Só podia ser coisa de Deus mesmo, pra mostrar pra todo mundo, de uma vez por todas… Que a vitória não depende de arma poderosa, nem de exército numeroso, mas única e exclusivamente do poder Dele!
O Grito da Vitória Ecoando Potente na Escuridão da Noite e a Bagunça Generalizada que Virou o Acampamento Inimigo em Pânico Total e Desespero!
Gideão, seguindo à risca as instruções divinas, dividiu seus trezentos homens em três grupos menores. E, na calada da noite, quando os midianitas estavam lá, dormindo o sono dos justos (ou dos injustos, no caso deles!)… Cercou o gigantesco acampamento inimigo por todos os lados, de forma estratégica.
Quando ele deu o sinal combinado, que provavelmente foi um toque especial na sua própria buzina… Todos eles, ao mesmo tempo, como se fossem um só homem, tocaram as buzinas com uma força que parecia que o mundo ia desabar! Quebraram os jarros de barro no chão com um estrondo ensurdecedor (fazendo um barulhão dos diabos e revelando as tochas acesas num piscar de olhos!). Levantaram as tochas flamejantes pro alto com a mão esquerda, iluminando a noite escura. E, com a mão direita segurando as buzinas que não paravam de soar, gritaram a plenos pulmões, com toda a fé do coração: “Pelo Senhor e por Gideão! A espada do Senhor e de Gideão!”.
Imagina só o susto que os midianitas não levaram! Que desespero! Acordaram no meio da escuridão da noite com aquele som ensurdecedor de centenas de buzinas vindo de todos os cantos do acampamento. Com o clarão repentino e assustador de centenas de tochas de fogo cercando o acampamento inteiro. E com os gritos de guerra ecoando por toda parte, parecendo que um exército de milhões estava atacando!
Eles entraram em pânico total! Achando que estavam sendo atacados por um exército gigantesco e muito bem armado… Começaram a correr pra tudo quanto é lado, feito baratas tontas no meio de um tiroteio, sem saber pra onde ir. E na confusão, no desespero, na escuridão, acabaram lutando uns contra os outros! Se matando entre si, achando que o companheiro do lado era um inimigo israelita!
Foi uma vitória espetacular, daquelas de deixar qualquer um de queixo caído e sem palavras. Conquistada não pela força das armas convencionais ou pela genialidade da estratégia militar humana… Mas pela intervenção direta e poderosa de Deus e pela obediência corajosa e pela fé inabalável de Gideão e seus trezentos valentes. Deus mostrou ali, pra quem quisesse ver (e pra quem não quisesse também, fazer o quê, né?)… Que Ele pode usar o pouco, o fraco, o que ninguém dá nada por ele, o improvável… Para realizar grandes e maravilhosos feitos e deixar todo mundo completamente maravilhado com o Seu poder e com a Sua glória!
E a Gente? O Que a Virada de Chave Espetacular e Surpreendente na Vida do Gideão Ensina pra Nossa Lida Diária e Pras Nossas Próprias Batalhas e Vitórias?
A história desse camarada, que começou a narrativa todo encolhido, escondido e cheio de um medo que dava dó… E terminou como o grande e corajoso libertador do seu povo… É um prato cheio, uma verdadeira festa de lições que valem mais que ouro em pó. Lições pra gente aplicar no nosso dia a dia corrido e nas nossas próprias lutas e vitórias.
Deus Não Fica Procurando os “Super-Heróis” da Marvel ou da DC que Já Nascem Prontos, Ele Capacita os Dispostos (Mesmo que Comecem Medrosos pra Caramba e Cheios de Dúvida!)
Quando o Gideão se achava o “menor da casa do pai”, o “último dos últimos”, o “Zé Ninguém” da história… Deus já olhava pra ele e via um “homem valente”, um libertador em potencial, um instrumento poderoso nas Suas mãos. Muitas vezes, meu amigo, minha amiga, a gente fica tão focado nas nossas limitações, nos nossos medos bobos… Nas nossas inseguranças que parecem gritar mais alto que a voz de Deus… Que a gente não consegue nem sonhar com o potencial incrível que o próprio Deus plantou lá no fundinho da gente. Um potencial que está ali, quietinho, só esperando pra ser descoberto e usado por Ele.
Mas Ele vê! Ah, se Ele vê! E Ele não só vê, como Ele adora usar justamente essas nossas “fraquezas”… Essas nossas “imperfeições”, esses nossos “defeitinhos de fabricação”… Pra mostrar pro mundo inteiro, de uma forma que não deixe dúvida, o tamanho do poder Dele. Não é simplesmente sensacional e libertador isso?
O Medo Pode Até Dar as Caras de Vez em Quando e Tentar Nos Assustar pra Valer, Mas Ele Não Precisa, de Jeito Nenhum, Nos Paralisar e Nos Impedir de Agir e de Viver os Planos de Deus!
O Gideão sentiu medo? Com certeza absoluta! E em vários momentos cruciais da sua história, como a gente viu. E quem, em sã consciência, não sentiria um medinho básico, ou até um medão, diante de situações tão perigosas e desafiadoras como as que ele enfrentou? Mas o grande pulo do gato, a grande sacada na vida dele, foi que, mesmo com medo, mesmo com o coração querendo sair pela boca de tanto nervoso… Ele escolheu obedecer a Deus. Um passinho de cada vez, mesmo que fosse um passinho de formiga, com as pernas bambas.
E a cada passo de obediência, a coragem ia tomando corpo, ia criando raiz. A fé ia ficando mais forte que nem uma rocha bem fincada no chão, daquelas que tempestade nenhuma derruba. E o medo, aquele monstro que parecia tão grande no começo, ia perdendo a força, ia murchando. A gente não precisa esperar o medo ir embora como num passe de mágica, como se fosse um resfriado que a gente cura com um chazinho. Não! A gente precisa aprender a agir apesar do medo, confiando que Deus está conosco em cada passo do caminho. E que Ele é infinitamente maior do que qualquer gigante ou qualquer exército inimigo que tente se levantar contra nós.
Pequenos Passos de Obediência, Mesmo que Feitos com o Coração Apertado e a Mão Suando Frio, Geram uma Coragem Gigantesca e uma Fé Inabalável Lá na Frente!
Lembra do Gideão lá, todo receoso, derrubando o altar do deus pagão Baal de noite, escondidinho, com medo da reação do povo e da própria família? Aquilo foi um pequeno passo de obediência, mas foi um passo fundamental, crucial. Foi ali que ele começou a experimentar a fidelidade e o poder de Deus na sua vida. E foi ali que ele começou a desenvolver a coragem que ele precisaria, e muito, lá na frente, pra liderar uma nação.
Muitas vezes, Deus nos chama pra pequenas coisas no nosso dia a dia, pra pequenos atos de fé e obediência. Coisas que, aos nossos olhos, podem parecer insignificantes, sem muita importância. Mas quando a gente é fiel nesses “poucos” que Ele nos confia, Ele nos prepara e nos capacita para o “muito” que Ele tem reservado pra nós. Cada “sim” que a gente dá pra Deus, mesmo nas coisas que parecem pequenas e sem graça… Vai construindo em nós um histórico de confiança, de intimidade com Ele, e de uma coragem que, lá na frente, nos fará enfrentar os desafios maiores que certamente virão com muito mais firmeza e fé.
Quando a Gente Diminui de Verdade, Quando a Gente Reconhece a Nossa Total Dependência Dele, o Poder de Deus Aumenta na Nossa Vida e se Manifesta de Forma Incrível e Surpreendente!
Você já parou pra pensar por que é que Deus fez questão de diminuir tanto, mas tanto mesmo, o exército do Gideão? De trinta e dois mil homens para apenas trezentos, uma merreca! Foi simples, mas ao mesmo tempo, de uma profundidade que arrepia: Pra que não restasse nem uma sombrinha de dúvida, nem no coração dos israelitas, nem no dos inimigos… De quem era o verdadeiro e único responsável pela vitória espetacular que estava por vir.
Ele não precisa de multidões barulhentas, nem de recursos extraordinários e caríssimos, nem de gente superpoderosa e cheia de si pra fazer o que Ele quer. Ele usa o simples, o pequeno, aquilo que o mundo muitas vezes despreza e acha que não tem valor nenhum… Pra confundir os que se acham fortes e sábios demais por conta própria… E pra mostrar, de uma vez por todas, pra todo o universo ver, que a glória, o mérito, a honra, são todos Dele, e de mais ninguém!
Isso tira um peso gigantesco das nossas costas, não tira? A gente não precisa ser o super-herói da história, a gente não precisa ter todas as respostas na ponta da língua. Nem todas as soluções mirabolantes pra todos os problemas do mundo. A gente só precisa ser obediente, confiar Nele de todo coração, e deixar Ele agir através de nós. Porque é Ele quem faz o milagre acontecer, sempre!
Conclusão: De Covarde Assumido e Escondido na Moita a Herói Inesperado e Libertador de uma Nação Tudo, Absolutamente Tudo, pela Mão Poderosa, Graciosa e Transformadora de Deus!
E assim, meu amigo, minha amiga, foi a jornada inacreditável, surpreendente e profundamente inspiradora de Gideão. De um homem comum, que malhava o seu trigo escondidinho no lagar, tremendo de medo dos inimigos que assolavam a sua terra… A um líder corajoso, cheio de fé e de ousadia que, com apenas trezentos companheiros fiéis e uma estratégia divina pra lá de original e surpreendente… Libertou o seu povo da opressão e restaurou a paz e a esperança na sua nação.
A transformação de Gideão, de medroso escondido a libertador de Israel, não aconteceu por mágica, nem da noite pro dia, não, como a gente já viu. Aconteceu através de um processo, muitas vezes doloroso e cheio de dúvidas e incertezas. Um processo de encontros marcantes e pessoais com Deus, de passos de obediência dados mesmo com o coração na mão e as pernas bambas. E de uma confiança que foi crescendo e se fortalecendo na medida em que ele via o poder e a fidelidade de Deus agindo na sua vida e a seu favor de maneiras que ele nunca poderia ter imaginado.
A história desse camarada é um recado direto e reto, cheio de esperança e de encorajamento, pro nosso coração hoje em dia: Não importa o quão pequeno, fraco, medroso ou insignificante você se sinta neste exato momento. Se Deus te escolheu pra uma missão, se Ele colocou um sonho no seu coração, se Ele te deu um chamado… Ele mesmo vai te capacitar, te dar a coragem que você acha que não tem, e te guiar passo a passo no caminho que Ele preparou pra você.
Ele não fica procurando os perfeitinhos, os superqualificados, os que já nasceram prontos e com manual de instruções. Que nada! Ele procura corações dispostos a confiar Nele de verdade, a obedecer à Sua voz com sinceridade… Mesmo que seja com o joelho tremendo de medo e com a alma cheia de “serás?”
e de “mas e se…?”. E pode ter certeza absoluta de uma coisa, meu querido, minha querida: Quando a gente se coloca humildemente nas mãos Dele, quando a gente diz “eis-me aqui, Senhor, usa-me como quiseres”… Ele é craque, Ele é especialista em transformar “covardes escondidos” em verdadeiros guerreiros e guerreiras valentes. Em transformar “Zé Ninguéns” em libertadores que fazem a diferença neste mundo.
Que a gente possa aprender com o Gideão a dar ouvidos à voz suave e poderosa de Deus no meio do barulho ensurdecedor dos nossos medos. A enfrentar os nossos gigantes com a força que vem única e exclusivamente Dele. E a ver milagres acontecendo bem debaixo do nosso nariz, onde a gente menos espera e de formas que a gente nem consegue sonhar! Porque com Deus, meu amigo, minha amiga, o improvável é só o começo da festa, é só o aquecimento pro que Ele ainda vai fazer!
Gideão: Do Esconderijo Secreto e Medroso à Liderança Corajosa que Libertou uma Nação Inteira (Nosso Resumão Especial pra Inspirar a Sua Coragem e Fortalecer a Sua Fé!):
Pra gente fechar essa nossa prosa com chave de ouro e com as lições mais importantes bem guardadinhas na memória e, principalmente, no coração, pra gente não esquecer nunca mais:
- Medo Inicial que Dava Dó de Ver: Gideão começa essa história toda completamente encolhido, escondido dentro de um tanque de pisar uva, malhando o seu trigo na maior moita, morrendo de medo dos inimigos que infernizavam a vida do seu povo, e, pra completar, cheio de dúvidas sobre a presença e o poder de Deus na situação.
- Um Chamado Surpreendente e Totalmente Inesperado: Deus, através de um Anjo, chega de mansinho e o chama de “homem valente”, mesmo quando ele se sentia o maior dos covardes e o último dos homens da sua família. Que reviravolta na autoestima que isso deve ter causado!
- Sinais de Confirmação pra Acalmar o Coração e Firmar a Fé: Gideão, com aquele pé atrás de quem já sofreu muito e precisa de uma prova concreta pra acreditar, pede uns sinais pra Deus pra ter certeza de que não era nenhuma pegadinha do destino (a oferenda consumida pelo fogo, o velo de lã molhado e depois seco), e Deus, com uma paciência de santo que só Ele tem, concede cada um deles.
- Os Primeiros Passos de Obediência (Mesmo Morrendo de Medo e Fazendo Escondido!): Derrubar o altar do deus pagão Baal, que, pra piorar, pertencia ao próprio pai dele, mesmo fazendo isso de noite pra ninguém ver e pra evitar confusão, foi um passo de coragem fundamental e decisivo pra ele começar a sua jornada de transformação.
- Exército Enxuto ao Extremo (Pra Ninguém Ter a Menor Dúvida de Quem Era o Verdadeiro General da Batalha!): Deus, na Sua sabedoria infinita, diminui o exército de Gideão de trinta e dois mil homens para apenas trezentos! Só trezentos camaradas! Tudo pra mostrar, de forma clara e inquestionável, que a vitória viria Dele, e de mais ninguém.
- Uma Tática de Guerra Totalmente Incomum e Fora dos Padrões (Coisa de Deus Mesmo, Pra Confundir o Inimigo!): A batalha contra os midianitas, que eram uma multidão incontável, foi vencida com buzinas velhas e barulhentas, cântaros de barro simples e quebradiços, e tochas de fogo aceso, e não com espadas afiadas, lanças pontudas ou carros de guerra. Deus adora surpreender e usar o que o mundo despreza!
- Uma Vitória que Veio Direto do Céu (e que Deixou o Inimigo em Pânico Total e Correndo Feito Barata Tonta!): O pânico, a confusão e a derrota total e completa dos midianitas foram obra clara, direta e poderosa de Deus, que usou a obediência e a fé de Gideão e dos seus trezentos companheiros corajosos.
- Uma Transformação Pessoal Profunda que Inspira Gerações e Gerações: Gideão, ao longo de toda essa jornada cheia de desafios e de intervenções divinas, vai crescendo de forma impressionante na sua fé, na sua coragem e na sua confiança em Deus. Ele deixa de ser o medroso escondido pra se tornar o líder valente e o libertador que Deus o chamou pra ser.
- Deus Usa os Fracos, os Pequenos e os “Improváveis” pra Confundir os que se Acham Fortes e Sábios Demais: A história de Gideão é um exemplo clássico, poderoso e muito encorajador de como Deus capacita aqueles que o mundo muitas vezes despreza, aqueles que se sentem pequenos e insignificantes, para realizar grandes, maravilhosos e surpreendentes feitos para a Sua glória. E isso, meu amigo, minha amiga, vale pra nós hoje, aqui e agora! Acredite nisso!