“Entre a adolescência, os conflitos e a descoberta da missão. Foi em Itajubá que o jovem Léo tocou a escuridão… e também começou a encontrar a luz.”
✨ Uma virada daquelas que a gente nunca esquece
Tem fases na vida que tudo muda, né? Às vezes, basta um passo, uma viagem, uma mudança de cidade… e pronto: parece que o mundo vira de cabeça pra baixo. Foi mais ou menos assim com Léo. Um menino da roça, cheio de simplicidade no coração, que em 1973 precisou sair do lugar onde cresceu pra morar com os avós em Itajubá.
E olha… essa mudança não foi só no endereço, não. Foi por dentro também. Um daqueles momentos que sacodem tudo. Onde a gente se perde um pouco pra depois se encontrar de verdade.
🏠 Chegando em Itajubá: tudo novo, tudo estranho
Imagina só: você vive num lugar tranquilo, onde conhece todo mundo, e de repente vai pra uma cidade maior, cheia de barulho, gente apressada, ruas largas… Foi esse o choque que Léo viveu.
Itajubá era diferente da roça do Biguá. Tinha loja com vitrine, carro passando o tempo todo, prédio alto, e gente com cara de quem não tinha tempo pra conversa. O Léo, com 12 anos, sentiu isso na pele. Teve que se adaptar. E não foi fácil.
Teve saudade dos pais. Sentiu falta do cheirinho da comida da mãe. E do silêncio do mato, que agora tinha virado buzina e concreto.
🌿 Crescendo por dentro no meio da bagunça de fora
🧥 Adolescência é confusão até pra quem tá em casa
Agora junta isso com a adolescência. Aquela fase do corpo mudando, da cabeça cheia de dúvida, das emoções bagunçadas… É complicado até pra quem tá no lugar de sempre. Imagina pra quem mudou tudo?
O Léo passou por isso. Ficou meio perdido. Teve dias que bateu uma tristeza grande, daquelas que a gente não sabe nem explicar direito. Sabe quando parece que a gente não se encaixa em lugar nenhum?
🌧️ Quando a gente se perde um pouco no caminho
Ele mesmo contou que viveu tempos difíceis. Se afastou da igreja, se revoltou um pouco com tudo, fez coisas que depois se arrependeu. Disse que chegou a tocar o fundo do poço. E quem nunca passou por algo assim, né?
Mas até ali, no meio da dor, alguma coisa dentro dele ainda resistia. Um pedacinho de fé, uma lembrança boa da infância… Era como uma sementinha que tava lá, quietinha, esperando a hora de crescer.
🌱 Um chamado nascendo devagarinho
🕯️ Aquela luzinha que insiste em não apagar
Com o tempo, Léo começou a se aproximar de novo das coisas de Deus. Voltou a ir na igreja, entrou em grupos de oração, leu sobre os santos. E aí algo foi mudando. O coração dele foi se acalmando.
Começou a entender que a vida podia ter outro rumo. Que aquela dor que ele tinha vivido podia se transformar em algo bom. A fé que parecia apagada, começou a brilhar de novo. Aos poucos, ele foi se reencontrando.
⚠️ A dor ensina do seu jeito
Tem dor que marca a gente. Mas tem dor que ensina. A dele ensinou muito. Mostrou que ninguém tá perdido pra sempre. Que sempre dá pra mudar de estrada, de caminho. E foi isso que ele fez.
💬 De ferido a curador de almas
Essa mudança de Léo não foi só pra ele. Quando virou padre, ele usava tudo o que tinha vivido pra ajudar outras pessoas. Fundou a Comunidade Bethânia e acolheu muita gente que tava machucada, igual ele um dia esteve.
🎙️ Ele falava com verdade, por isso tocava o coração das pessoas
Quando Léo falava, não era com palavras bonitas de livro. Era com verdade. Com sentimento. Porque ele sabia o que era estar na dor. Por isso, quando ele dizia “tem um caminho de volta”, a gente acreditava.
✨ Tudo começou com uma escolha
Lá em Itajubá, mesmo com medo, mesmo no escuro, ele escolheu mudar. Escolheu voltar pra fé. E isso mudou tudo. Não só pra ele, mas pra muita gente que até hoje escuta suas palavras, lê seus livros, assiste seus vídeos.
🕊️ Quando mudar é o único caminho
Mudar dá medo, claro que dá. Mas também dá chance de crescer. De começar de novo. A mudança do Léo mostra isso. Mostra que mesmo quando tudo parece perdido, pode ser só o começo de algo melhor.
Nem sempre a gente escolhe mudar. Às vezes, a vida empurra. Mas a forma como a gente reage, isso sim é escolha nossa. E foi a escolha de Léo que fez dele o homem de fé que conhecemos.
🏙️ Chegada à cidade: da roça ao concreto
Aos 12 anos, Tarcísio Gonçalves Pereira mudou-se para Itajubá. A transição do campo para a cidade marcou uma fase de descobertas e dores que moldariam seu futuro. Clique aqui para conhecer a fase anterior de sua catequese em 1970.
📘 Juventude e estudo: o curso técnico e a vida profissional
Estudou no SENAI, trabalhou na indústria e conheceu a realidade do trabalhador. Isso daria autenticidade ao seu futuro sacerdócio, especialmente ao acolher pessoas em sofrimento.
🕯️ Fé e conflito: da oração à queda
Teve contato com a Renovação Carismática Católica por meio de grupos de oração. Ao mesmo tempo, enfrentou quedas e feridas. Como ele mesmo dizia:
“Eu provei o inferno. E, por isso, hoje eu posso falar do céu com propriedade.”
— Padre Léo, PHN 2005
🔥 O Grupo de Oração no SENAI
Fundou um grupo de oração dentro do próprio SENAI. Surgia ali o nome “Léo”, apelido que se tornaria símbolo de sua missão.
👣 O início da trilha vocacional
Começou a sentir o chamado para o sacerdócio. Participava de encontros, lia sobre vocação e rezava. A vocação nasceu no meio do caos, e não na perfeição.
💬 Testemunhos dessa fase
Intenso, carismático, contraditório e profundamente humano. Quem o conheceu via nele um líder em formação, marcado por luzes e sombras.
🎯 Impacto na sociedade e na missão futura
Tudo o que viveu em Itajubá influenciaria a fundação da Comunidade Bethânia, que acolhe pessoas em situação de dependência. A autoridade espiritual de Padre Léo vinha de sua própria experiência de dor e superação.
“Eu sei o que você está vivendo. E sei também que tem um Deus que acredita em você.”
🧭 Conclusão
Itajubá foi mais do que um novo lar. Foi o terreno onde Deus semeou e fez florescer uma vocação profética. Como ele mesmo dizia:
“A misericórdia é a ponte entre o pecado e a santidade.”
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🔹 Resumindo essa história toda:
- A adolescência pode ser confusa, mas é cheia de descobertas.
- Mudar de ambiente é difícil, mas pode abrir nossos olhos.
- A fé pode ficar quieta, mas nunca some de vez.
- A dor ensina, mesmo quando parece só machucar.
- Sempre dá pra recomeçar. Mesmo quando tudo parece bagunçado.
Texto escrito com o coração, como quem conversa com um amigo. Porque às vezes, tudo que a gente precisa é de uma boa história pra lembrar que mudar pode ser o começo da nossa cura. 🙏
